Muitas pessoas responderiam a essa questão simplesmente com uma única resposta. Só existem dois gêneros, masculino e feminino. Assim como a revista Boys e Girls. Mas responderíamos de diversas formas, mas o mais simples é dizer, estamos vivendo em um mundo globalizado, em pleno século XXI, não tem como discriminar mais seja o que for. Então o masculino e feminino é só uma questão a mais a ser levada em conta. E as pessoas que saem do controle total da mente e se transformam em algo inexplicável para alguns? Mas ao mesmo tempo vende mídia, como a cantora e atriz Miley Cyrus entre outras. Hoje em pleno 2024, falamos também da forma que a pessoa quiser se identificar. LGBTQIAP+
Bom, antes de começar é importante que você leitor se esqueça de tudo que conhece, abra mão de seus atuais conceitos, leia e entenda, pois tudo o que a comunidade LGBTQIAP+ precisa é a compreensão.

Não binário é um termo “guarda-chuva” para definir um indivíduo que não se reconhece nem como homem, nem como mulher. A identidade de gênero não binária pode incluir diversas outras identidades, como gênero fluido (que “flui” entre dois ou mais gêneros), agênero (sem gênero), nonpuer ou nonpuella, queer, andrógine – e a lista continua.
Em outras palavras, pessoas trans não binárias são aquelas que não se encaixam em nenhum dos dois gêneros socialmente aceitos. Pessoas que se reconhecem no gênero feminino ou masculino, portanto, seriam binárias, em oposição às pessoas não binárias. Pode parecer confuso no começo, mas basta pensar que os não binários se veem à margem da dualidade homem versus mulher, que constitui a norma de gênero na nossa sociedade.
Em 2016, a Comissão dos Direitos Humanos da cidade de Nova York passou a reconhecer 31 diferentes nomenclaturas que poderiam ser usadas em âmbito profissional e oficial, em uma medida histórica de reconhecimento à diversidade de gênero. No entanto, pessoas não binárias defendem que cada identidade diz respeito ao indivíduo, que é o único com autonomia para designar o próprio gênero.
O movimento Orientando.org, por exemplo, disponibiliza uma lista com mais de 300 identidades não binárias possíveis, oferecendo uma orientação às pessoas que ainda não estão tão familiarizadas com os termos. Mas a regra é clara: não há regra. É você quem sabe qual é seu próprio gênero – e é você quem escolhe seus pronomes.
Linguagem não binária ou neutra
A língua portuguesa não possui gênero neutro – ou seja, os gêneros masculino e feminino são marcados na nossa linguagem cotidiana, inclusive na nomeação de substantivos como “a cadeira” (substantivo feminino) ou “o armário” (substantivo masculino).
Uma vez que o idioma pátrio é, por natureza, binário, as pessoas não binárias encontram dificuldade para se autonomear adequadamente – daí a importância de adaptar a linguagem para essa realidade.
As primeiras tentativas de inserir a neutralidade no discurso cotidiano em língua portuguesa foram marcadas pela inclusão do símbolo @ e, posteriormente, da letra x para substituir a marcação de gênero feminino ou masculino, representada, respectivamente, pelas letras a e o. Essas primeiras alternativas esbarraram em duas questões: acessibilidade e dificuldade de transmitir a neutralidade na linguagem oral.
Isso porque softwares de leitura desenvolvidos para pessoas com deficiência visual não conseguem reconhecer palavras como “todxs” ou “tod@s”, emitindo sons confusos ao tentarem decifrar as marcações de neutralidade. Pessoas com dislexia e surdez também manifestaram dificuldade para compreender textos que se utilizavam desse tipo de recurso para manter a neutralidade de gênero.
Além disso, havia ainda a impossibilidade de pronunciar palavras como “todxs” ou “tod@s” numa palestra, aula ou conversa informal. Para resolver o problema, as desinências indicadoras de gênero (a e o) seriam substituídas por e. Assim, as palavras “todas” e “todos”, por exemplo, tornam-se “todes” na linguagem neutra.
Os pronomes
Além das desinências indicadoras de gênero, a linguagem neutra também pressupõe adaptações nos pronomes relativos às pessoas. Para se referir a um indivíduo que se reconhece exclusivamente como mulher, podemos dizer: “Ela é bonita”.
No caso de uma pessoa não binária, diremos: “Elu é bonite”. A escolha do u marca a neutralidade nos casos em que a letra e já é utilizada para marcar o gênero nos pronomes (como no pronome masculino “ele”). Para pronomes possessivos, a regra é a mesma: “A bolsa é dela” se tornaria “A bolsa é delu”, em linguagem não binária.
Não binários são transgêneros?
Uma pessoa transgênero é aquela que não é cisgênero, ou seja, que não se identifica com o gênero que lhe foi imposto no nascimento. Simplificando: existem dois tipos de transgênero – os binários (como as mulheres trans, que foram designadas homens no nascimento, mas não se identificam como tal) e os não binários (como os genderfluid, que podem ter sido designados como menina ou menino nascimento, mas não se identificam nem com um gênero, nem com o outro).
O ideal é sempre perguntar e falar sobre quais nomes e pronomes a pessoa gostaria de ser chamada. No entanto, basicamente, você pode utilizar os pronomes “ele” e “dele” para indivíduos que se identificam como homens trans, e “elu” e “delu” para aqueles que se identificam como não binários.
...em particular acredito que não exista a necessidade de separar banheiros para gêneros...todos independente das suas opções sexuais são homens e/ou mulheres então cada um escolha o banheiro que queira usar...
...soy - significa Sou...
Nossa comunidade luta todos os dias para conseguir sua visibilidade, ou seja, mostrar para a sociedade que existimos, estamos aqui, e com pequenos eventos, pequenas manifestações vamos conseguindo isso; como exemplo, a Parada do Orgulho LGBTQIAP+, o que ocorre todos os anos em todo o Brasil, e a de São Paulo é uma das maiores do mundo.
Podemos ver também a inserção na televisão, em novelas, comerciais, e no mundo da fama. Cada vez mais os famosos sentem-se a vontade para se assumir, digamos que a sociedade está ficando mais “acostumada”. Muitas empresas investem nesse segmento e sabem que é preciso abrir os caminhos para um sociedade mais justa e igualitária, o próprio Facebook permitirá que os usuários escolham, além dos gêneros masculino e feminino, definirem a si mesmos como andrógeno, transgênico e outras opções que somam mais de 50.
A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (13) por meio da página Facebook Diversity, voltada a ações da empresa sobre diversidade racial, de gênero, e valerá por enquanto, segundo o site, somente para quem usa a versão do site em inglês, não é preciso residir nos EUA. O requisito básico é usar a plataforma em inglês. O site não informou quando a mudança de configuração será liberada para outras línguas.
Essa e outras empresas cuidam do bem estar de todos e todos os gêneros, acreditamos que com o tempo mais empresas e formulários de cadastro terão essas opções tão esperada pelo mundo LGBTT. Claro que não é uma situação perfeita, afinal, todos os dias alguém nesse mundo sofre abusos, é espancado e é perseguido em especial no que diz respeito ao mundo LGBTQIAP+.
Mas nós, todos os cidadãos de bem lutaremos, pois todos merecem ser felizes, amar e viver suas vidas.
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